terça-feira, agosto 09, 2011

Insultos avulsos. Ou domando as feras

Desde há uns tempos que tenho sido confrontado (bem acompanhado de alguns grandes Amigos meus) com uma chuva de insultos avulsos (a maioria, é certo, saídos da cabecinha de um pobre coitado, com um afã absoluto de protagonismo, mas seguido imediatamente por uma corja de bajuladores lá do grupo a que o fulano pertence).
Sempre a coberto do anonimato, como se compreende. Aliás neste mundo virtual (uma espécie de fórum da ralé) reina o insulto mais soez. Sempre a propósito de tudo e de nada. O que "eles" querem é insultar, chatear, punir as pessoas que pensam e dizem o que pensam. Isto é um crime para a "gentuza" que pulula e poluiu os melhores meios. Com uma linguagem de cro magnon, com uma absoluta penúria gramatical, e com um léxico diminuto (condizente com a massa cinzenta de que dispõem) lá vão dizendo as suas "coisas", mandando meter os "elmos" no sítio que os meus estimados leitores perceberão, etc. Desculpem-me os verdadeiros adeptos clubistas, mas parece uma discussão entre os no name boys e os super dragões. Pior que as "claques" só as "cliques".

Como questão de princípio devo dizer que nada me move contra um insulto. Faz parte da vida e reclamo para mim o direito de chamar uma besta a um indivíduo que seja uma besta, ou chamar banana a um banana. Num mundo e numa sociedade civilizada as pessoas devem usufruir da liberdade de ofenderm incivilizadamente.

Mas até o insulto tem limites. Ultrapassados estes entra-se no domínio da difamação. Mas o que choca, choca mesmo, é a incapacidade de linguagem que aquelas criaturas (que se julgam anónimas) tem. è prova mais que provada de que a sua capacidade de leitura (seja de um livro seja de uma embalagem de supermercado) aproxima-se perigosamente do zero.

Mas devo pensar não em difamação, mas sim em inimputalibidade evidente. É certo que estas coisas, no estado actual da medicina psiquiátrica, se curam. Caso não creiam na psicanálise vão a Fátima. Talvez haja um Milagre!

E pensem (juro que não dói nem custa nada) que vocês não são o centro do mundo.

Rodrigo Emílio, no alto da sua enorme sabedoria dizia que nós não precisávamos de mudar de Ideias, as nossas Ideias é que precisavam de mudar de gente. Como tinha razão!



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