quinta-feira, junho 11, 2009

A guerra das cervejas


Ou o duopólio em questão.

Como vocências bem sabem decorre neste momento em Portugal uma luta fraticida. De um lado a Sagres, do outro a Super Bock. 90 e tal por cento do mercado está nas mãos deles. E quem lidera? Hum, isso é que importa. Quem lidera?

Negócio rentável. É bom que esteja num mercado muito restringido, porque o lucro é fabuloso. O Sousa Cintra quer entrar - está feito. Isto é só para nós. Qual autoridade da concorrência qual quê. Isto é nosso - O mercado é nosso! Nós é que ganhamos os carcanhóis. Ponto final.

Tudo está montado para que assim seja. Quando a Nestlé teve a veleidade de vir cá para Portugal para o mercado das águas (complementar ao das cervejas) lixou-se. Os canais de distribuição e de revenda foram de tal modo pressionados que até a Nestlé - multinacional de prestígio e com força mundial - teve de se retirar em 2 tempos.

Ou seja, houve um grupo de pessoas que se assumiram como donos do mercado e mais ninguém toca na bola.

Mas - dir-me-ão os meus estimados leitores - o que é que isto tem a ver connosco.
Tem razão, não percebo porque é que eu fui por aí. Eu só queria falar do negócio da partidocracia em Portugal. E de repente fui parar à cerveja. Nem sequer imagino porque é que eu fiz essa associação. Será que eu já estou gágá?

Ou então... Não deixa lá ver: em Portugal o mercado está todo nas mãos de dois partidos (que repartem os lucros - chorudos - do negócio).Mais ninguém toca nisto ou então ... Não.Sou eu que estou a sonhar. Cá em Portugal dizem-nos - afirmam-nos - que nós vivemos em democracia. Tudo isto é só porque eu tenho mau feitio.

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