terça-feira, junho 23, 2009

"No longe achei lugar"



Ontem tive o privilégio de ter estado na homenagem a António Manuel Couto Viana, que se realizou na SHIP.

Certo que roubei tempo ao meu trabalho, mas valeu bem a pena, creiam-me.

É sempre uma lufada de ar fresco e puro quando o ouço e o vejo. E do que mais gostei - do muito e muito que gostei - naquela cerimónia, foi a edição de mais um livro do Poeta.

"O Poeta no Oriente do Oriente" assim se chama o livro que ali mesmo comprei. Sobre a Cidade do Santo Nome de Deus de Macau.

Abri-o ao calhas e saiu-me logo este Poema. Isto não é só sorte de principiante (a qualidade impera, aliás). Mas os meus estimados leitores deliciem-se com ele, tal como eu o fiz:

Entre as águas e o vento
No longe achei lugar:
Vento subindo ao monte,
Água descendo ao mar.
Vento que leve, lento,
Num leve suspirar,
As mágoas do meu mundo
Do fundo onde ficar
O corpo que lhes deixo
Vazio e tumular,
De costas para o monte,
De frente para o Mar.

quarta-feira, junho 17, 2009

A proposito do postal anterior

Existe um erro inato, que é a noção de que existimos para sermos felizes.

Enquanto persistirmos nesse erro o mundo paracer-nos-à cheio de contradições.

Saramago reincidente

Pois o belo do Saramago resolveu - outra vez - pedir a união de Portugal à Espanha (leia-se submissão).

Nada de novo na frente leste. Ainda em Fevereiro deste ano o sinistro, desculpem, o Ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol declarou alto e bom som (perante o aterrador silêncio dos portugueses!!!!) que "dadas as boas relações existentes iria passar a haver reuniões conjuntas dos Conselhos de Ministros dos dois países". E quem esqueceu o ministro "jamé" declarando-se iberista.

Ou seja pouco a pouco - e perante a "aparente riqueza" dos espanhois - os nossos "novos portugueses" àvidos da sociedade do bem estar a toda a pressa (sem canseira, é claro) estão cada vez mais disponíveis seja para o que for. Eu se fosse mauzinho diria que "eles" se comportam como "prostitutas atacando na estrada" a ver se arredondam os fins de mês.

Mas como não sou, digo apenas: tenham tino!

Parabéns, a maioria são vocês

quinta-feira, junho 11, 2009

Por hoje vou ter de parar. Já vai em doze postais!



Cá "neste país" desenrola-se um jogo de xadrez sui generis. Não há Rei (nem roque). A Rainha também está ausente. Torres para que vos quero? Bispos nem vê-los (que somos uma sociedade laica e a Concordata ainda não está regulada). Todas as peças são constituídas por peões. Alguns dos quais dão coices como cavalos. Mas cavalos também não há (foram mandados abater lá pelos de Bruxelas).

Regras não existem. É o salve-se quem puder. Mas eu sempre gostei de arriscar e estou quase, quase (e com muita vontade) a ir a jogo. E como para o xadrez (mesmo que subvertido) é preciso pensar todos os movimentos, vou ter de estudar outra vez. E se calhar ainda me vão ver - de novo - a jogar.

Não acredito nas bruxas, mas ...



Pois é, já repararam que sempre que qualquer político ocidental defende e apoia a criação de oleadutos e gasodutos que liguem directamente a Europa Ocidental com a Rússia, sem passar por zonas de influência (e domínio) dos americanos, começa uma campanha feroz contra os mesmos. Já tivemos a guerra contra o primeiro ministro alemão Schroeder, contra o Chanceler Khol e agora contra Berlusconi. Não há cão ou gato filo americano que não se atire como um gato a bofe ao político italiano.

E tudo isto é só por acaso, digo eu...

As arrastadeiras


Lembram-se? Foi há 4 anos que ocorreu aquilo que a filha do director dos serviços secretos da fascista Legião Portuguesa declarou não ter sido um arrastão (o caso ocorrido na praia da linha do Estoril).

Muito recentemente e na cidade do Porto um grupo de jovens (dos tais que não fazem arrastões) resolveu também fazer uma coisa qualquer que nem eu sou capaz de definir (talvez na linguagem da senhora se possa considerar uma justa recuperação de bens da burguesia por jovens carentes e desenraizados pela sociedade capitalista). Desta vez os "pobres" rapazes foram detidos. Parte dos valores recuperados à burguesia elitista e capitalista foram apreendidos pela PSP. Assim não há justiça social. Ouviram seus fascistas!

E vivam as arrastadeiras...

O princípio da análise



Primeiro facto relevante. Muito relevante, digo eu.

Os dois partidos do duopólio tiveram menos de 60% dos votos. 58,26% para ser mais exacto. Nunca tinham descido dos 70%.

Valor assaz significativo de que algo pode estar a mudar. Contudo nenhum jornal dos do sistema falou deste facto tão relevante.

A guerra das cervejas


Ou o duopólio em questão.

Como vocências bem sabem decorre neste momento em Portugal uma luta fraticida. De um lado a Sagres, do outro a Super Bock. 90 e tal por cento do mercado está nas mãos deles. E quem lidera? Hum, isso é que importa. Quem lidera?

Negócio rentável. É bom que esteja num mercado muito restringido, porque o lucro é fabuloso. O Sousa Cintra quer entrar - está feito. Isto é só para nós. Qual autoridade da concorrência qual quê. Isto é nosso - O mercado é nosso! Nós é que ganhamos os carcanhóis. Ponto final.

Tudo está montado para que assim seja. Quando a Nestlé teve a veleidade de vir cá para Portugal para o mercado das águas (complementar ao das cervejas) lixou-se. Os canais de distribuição e de revenda foram de tal modo pressionados que até a Nestlé - multinacional de prestígio e com força mundial - teve de se retirar em 2 tempos.

Ou seja, houve um grupo de pessoas que se assumiram como donos do mercado e mais ninguém toca na bola.

Mas - dir-me-ão os meus estimados leitores - o que é que isto tem a ver connosco.
Tem razão, não percebo porque é que eu fui por aí. Eu só queria falar do negócio da partidocracia em Portugal. E de repente fui parar à cerveja. Nem sequer imagino porque é que eu fiz essa associação. Será que eu já estou gágá?

Ou então... Não deixa lá ver: em Portugal o mercado está todo nas mãos de dois partidos (que repartem os lucros - chorudos - do negócio).Mais ninguém toca nisto ou então ... Não.Sou eu que estou a sonhar. Cá em Portugal dizem-nos - afirmam-nos - que nós vivemos em democracia. Tudo isto é só porque eu tenho mau feitio.

Ou como dizia um ex-primeiro ministro...

... destes, do sistema, dos de agora:

"Vivemos num simulacro de democracia".

Atenção às autoridades. Não sou eu que o digo. É um ex-primeiro ministro deste país ( e saído do governo há não muitos anos).

Se quiserem chatear alguém vão chatear o tipo, que não a mim, que só o cito, e com a reverência que se deve prodigalizar a uma eminente estadista do sistema... Sim porque o respeitinho é muito bonito!

Armar o Poder Popular.



As tais das armas em boas mãos.

Frente unitária popular, para partir os dentes à reacção

Lutar, criar poder popular

A ditadura da social democracia



Vamos fundir o povo com o mfa!

Vamos marginalizar os partidos burgueses



Liberdade, só para nós. Os outros que se lixem. Campo Pequeno com eles.

Notícias do meu Baú

O meu muito estimado BOS tem-nos deliciado com as recordações do seu baú.

Pois eu também tenho um baú. Com muitas coisas, principalmente da nossa esquerda catita.

Ontem, ao dar de caras com o Braga da Cruz (filho) lembrei-me - vá-se lá saber porquê - do MES (Movimento de Esquerda Socialista), de onde vieram tantos e tantos "meninos do sistema". Basta lembrar o Sampaio, o Ferro, etc e tal. E também - ao que dizem as más línguas o tal filho.

No 25 do 4 então estes rapazes ultrapassaram tudo o que o mais puro tino aconselhava. Há poucos dias li - na versão V. Pulido Valente - a história de uma revistinha de carácter católica progressista chamada o Tempo (perdido) e o Modo (de o perder), conforma diziam os energúmenos de direita dos idos de 60. Essa revista foi depois empalmada pelos maoístas que correram com uma facilidade total os tais de católicos progressistas, versão pós - conciliar. Foi pois desse "organizador colectivo" (como lhe chamava Lenine) que proveio o tal movimento e os seus desvarios.

E não resisto. Vou publicar algumas das primeiras páginas do jornal do MES de onde provém grande - enorme - grupo de dirigentes do PS e afins.

Ora comecem lá a deliciar-se

quarta-feira, junho 10, 2009

10 de Junho - Dia de Portugal e Dia dos Combatentes




Estive hoje em Belém. Como todos os anos. Para homenagear todos os Portugueses que se bateram na Guerra do Ultramar.

Vi muita e muito boa gente. Vi bastantes (demasiados para o meu gosto) f.d.p. Dos tais, dos do 25, e não só... . Ouvi um "general de generalidades" (como lhes chamava o muito nosso Rodrigo Emílio)dizer barbaridades. Vi e ouvi coisas que me deixaram com os cabelos em pé. O que "eles" disseram para justificar o injustificável. Ouvi Braga da Cruz (o filho - infelizmente - não o falecido Pai). Voltei as costas enojado e aproveitei para falar com tantos e tantos camaradas.

Mas faltou-me o Rodrigo Emílio. Como nos 10 de Junho em que estivemos juntos, ali, junto do Altar dos Combatentes.

O que me valeu foi o Walter ter-me autorizado a transcrever o postal que ele enviou para o muito nosso J M Cymbron. E quando tenho a hipótese de transcrever o WV o que é que eu estou para aqui a escrever.

Pois aqui vai:

Em nome (já não do MAP), mas dos combatentes

Amanhã, voltarei ao Restelo onde se realiza já não sei bem que cerimónia ligada aos Combatentes do Ultramar. Uns dizem que de homenagem aos que uma vez se "vestiram de soldados", como diria Rodrigo Emílio. Eu não iria lá por isso. Entendo nada me ser devido por ter tido a honra de cumprir um dever que então se impunha. Iria lá, talvez, homenagear os - os meus e todos os outros - que tombaram ao serviço da Pátria; os soldados "ao solo dados" (outra vez o Rodrigo!). Mas tais têm sido as tropelias que se têm vindo a acumular frente ao monumento dos Combatentes, ali mesmo à ilhaga daquela Torre que evoca tempos de glória mas também de honra que já nem isso me resta.
Assim, muito simplesmente, vou lá na certeza de encontrar um punhado de camaradas de campanha que me praz rever, ao menos de ano a ano.
Da cerimónia em si mesma, não sei nem quero saber. Não sou só eu, diga-se em abono da verdade e já vi gente revoltada virar as costas à tribuna onde o orador contratado vociferafa palavras que nos revoltavam. Foi o que aconteceu no ano passado com o discurso do prof. César das Neves.
Já houve pior: até desertores por lá passaram... em anos que preferi ficar em casa.
Este ano, dizem-me, o convidado de honra é o prof. Manuel António Garcia Braga da Cruz. Deve ser cruz minha mas o nome mexeu-me com as meninges e sacudiu-me o fígado. E, valha a verdade, é um nome ilustre... por parte do pai do orador e demais antepassados. Tanto que, nos idos de 70, raiava a florida "revolução" pelas ruas deste rectângulo que nos resta, o escolhemos para encabeçar um movimento que queríamos a negação da arruaça que por aí andava de cambulhada com uma traição como jamais varreara terra lusitana. O Prof. Braga da Cruz aceitou. O que depois se passou, melhor do que eu faria, aqui fica contado pelo Rodrigo Emílio (que muitos, hoje, gostam de citar mas poucos parecem ter o ânimo para lhe seguir as pasadas), num exerto de um texto seu, intitulado "Em nome do MAP", demasiado longo para caber neste blogue. Mas o que se segue é suficientemente esclarecedor.
Resta-me agradecer ao meu velho amigo e camarada Joaquim Maria Cymbron a lanheza com que me disponibilizou esta sua casa - a mim pobre "desblogado" - para este desabafo que, bem sei, pouco incomodará gente acomodada.
Mas leiam e que vos preste.
Aos meus velhos amigos de velhas campanhas, como diria o outro: "Até amanhã, camaradas"!

Walter Ventura

Apostilha: No blogue acima indicado também se transcreve o texto que o Rodrigo Emílio editou em defesa dos camaradas que então penavam nas cadeias do abrilino país. Vale a pena ler. Vão lá que merece uma leitura atenta. E conta bem quem é e quem era o tal Braga da Cruz (filho, é claro)...

domingo, junho 07, 2009

Que coceira...

O que querem, está provado cientificamente. Quando voto - e esta é a terceira vez - fico cheio de coceiras. Só que desta vez resolvi tomar logo um anti - histamínico. Melhorei logo, apesar de quando em vez vir a maldita vontade de me coçar.

Mas amanhã já estou melhor.

Li, com grande gozo o postal do Nonas sobre o Telejornal das TV. Aquele sobre o papão.

Não sei calcular o múltiplo a aplicar aos 8.000 votos das últimas eleições. Até pode ser menor que 1,5 que eu não me chateio nada.

Mais do que o número absoluto, importa reflectir sobre a dinâmica conseguida pela campanha. O chamamento que fez aos mais retirados, aos abstencionistas. Os caminhos que se abriram. A decisão da Direcção do PNR de ir buscar o Humberto Nuno foi muito acertada. E deu os seus resultados. Disso estou seguro. Entraram em sítios e pessoas impensáveis há bem pouco tempo. A análise aos resultados, distrito a distrito, concelho a concelho, freguesia a freguesia vai ser muito importante para o futuro dos nacionalistas. Para o futuro de Portugal enquanto Nação que se quer soberana e altiva.

Ao contrário do que muitos pensam a abstenção também prejudicou a candidatura. Sei de diversos jovens que iriam votar e não o conseguiram devido a acompanharem os pais em fins de semana mais ou menos programados para a época.

Logo vou dar um abraço ao Humberto Nuno. Bem merece. Com 2.000 euros (o mesmo que os grandes partidos gastam em meia hora de campanha) muito - mas mesmo muito - se conseguiu.

Lamento a ausência de alguns que em nome das "purezas" da treta e enquadrados em movimentos mais ou menos marginais ao PNR se entretiveram a dizer mal, a gozar a antecipada derrota estrondosa do Humberto Nuno. A eles só lhes digo: A vida é combate, sim, mas combate inteligente. O futuro vale bem uma certa condescendência...

De pé oh vítimas da fome ... de Soberania



Vamos a sair da cama!!!!



Tarefa do dia:




Apostilha: Vamos Nacionalizar Portugal

CONTRA OS FEDERASTAS, MARCHAR, MARCHAR !!!!

sábado, junho 06, 2009

Vamos castigar todos os bokassas deste País



Todos os membros da oligarquia. Do oligopólio (ou duopólio) em que nos meteram. "Privatizaram" "este país", entregando a sua gestão aos partidos que entre eles dividiram o "mercado", ficando dois com a maioria do negócio, umas pequenas parcelas para mais dois ou três, e todos os restantes comam "palha".

E a divisão dos lucros pelos accionistas (neste caso os filiados lá no partido) é sempre muito boa. Mesmo em tempo de crise da bolsa. É investimento de retorno garantido.

E quando é que vamos Nacionalizar Portugal?

É altura de pensar muito a sério nisso!

Meditação

Quem aliena a Soberania e se contenta com uma mera e desbocada semi - soberania, ou pior ainda com uma infra - soberania, só pode merecer da nossa parte todo um sentimento de opróbio e de nojo.

O combate contra essa "gentuza" (designação preciosa da língua castelhana) é não só um dever, mas acima de tudo uma prioridade!

É preciso ver o Mundo com Olho de Águia



Águia altiva e Altaneira!

E nunca, mas mesmo nunca, como um mero abutre que procura a carne putrefacta. Ou como alguém diria, "lá onde estão os cadáveres estão os abutres".

E esse local é a terra dos do sistema.

Amanhã não dê um passo em frente




Ou seja não vá à pesca, não fique em casa. Castigue aqueles que o colocaram à beira do abismo.

Senão é melhor dar já o passo em frente e acabar de vez com tudo!

quarta-feira, junho 03, 2009

As razões do meu voto no Humberto Nuno - VII

A Expansão – Doença infantil do capitalismo e da “Europa”

Vivemos num mundo em que certos pensadores post 45, acharam (porque “achar” é fácil) que o liberalismo selvagem incluído numa sociedade libero-democrática era o remédio para o mundo, para o fim das guerras, para o seu domínio, para o seu império. Com toda a gente rica, acaba-se a chatice de ter de lidar com valores morais, heroicos e tradicionais. E já agora com os revoltados. Pão e circo. O pleno. A sociedade espectáculo, a barriga cheia, a benesses do dolce fare niente.

Para atingirem esse objectivo os capitalistas liberais precisam de se expandir continuamente. Cada vez mais mercados. Cada vez mais consumidores. Os Homens deixam de ser Homens para se transformarem em meros e estatísticos objectos consumistas. Expansão é a palavra chave, que para o vendedor significa fortuna em continuo crescimento, massas a rodo para os gestores (novos consumidores dos produtos de luxo). A deflação e a recessão são pecados capitais para os liberais. Se não se expandirem como um cancro (que vai minando, minando, até à sua auto destruição, por morte do hospedeiro das células glutonas) morrem. Se se expandem morrem. Ou seja o destino está-lhes traçado.

Eis o desenho do mundo que nos andaram a impingir durante mais de 60 anos.

Mas subitamente deram-se conta de que o capitalismo global é afinal uma desventura.. Vêem-se sozinhos e com um grande sentido de medo. Verificaram que a criatura comeu os seus próprios criadores. Que já não existe maneira de a controlar. Porque o capitalismo está sujeito a uma enorme tirania – o lucro. E quando ele não existe, é a catástrofe.

Também nestes últimos 60 anos venderam-nos a ideia de que o individualismo de massas mundialista – o comunismo socializante – era a contrapartida ao liberalismo de massas atomizadas e também ele mundialista. Ou seja duas faces na mesma medalha. O resultado está à vista de todos. (veja-se o fenómeno da complementaridade usurária entre os banqueiros americanos e os chineses. Querem melhor sintese do bolchevismo e do liberalismo?)

Mas o capitalismo está na fase de implosão como se verificou já no fim do sonho dos amanhãs que cantam bolchevistas. É fácil, porque não pode existir liberalismo sem globalização e capitalismo sem lucro. Não há redenção do capitalismo. Porque não está ligado à produção, à fábrica, ao campo. Está ligado acima de tudo à especulação, ao dinheiro fictício que revê nos computadores. Dinheiro que não existe. Que não tem qualquer suporte. Os comunistas tinham razão quando afirmavam que o capitalismo hoje é acima de tudo finança. Que movimenta o mundo com dinheiro completamente artificial, que eles pretendiam eterno e nunca efémero. Vive-se para e pelo endividamento.

Ou seja. A expansão tem os dias contados, A implosão vai ser muito, mas mesmo muito, dolorosa. E muito fatal para os povos que não tem produção. Tudo vai mudar.

Apostilha: Já repararam que todo este raciocínio tem a ver com a construção “desta Europa federasta”. E que aqui também vai doer muito a implosão.
Sabemos que vamos acabar “esta” crise muito – mas muitíssimo - mais pobres do que a começámos. Se calhar é bom – desculpem a verdade – porque só assim podemos voltar ao mundo real e abandonar utopias e sonhos de riqueza que só se conseguem com uma forte vontade e coesão dos “velhos” sustentáculos da sociedade – a família, a comunidade e a Nação.
Por isso também voto no Humberto Nuno!

terça-feira, junho 02, 2009

Meditação do dia - 3

Partamos à conquista de uma centralidade, da independência, da liberdade, do conhecimento.

Temos a presunção de saber conceber um mundo de uma forma diversa.

E não renunciamos à vontade de o pensar e de o tornar uma realidade.

Meditação do dia - 2

A transferência de poder e tipo de civilização ocorreu de uma casta para a seguinte desde os tempos imemoriais, conforme nos ensinou Julius Evola.

Dos líderes sagrados, para uma aristocracia guerreira, depois para os mercadores/burgueses, e finalmente para os servos.

O fim do ciclo está feito.

Compete-nos agora acompanhar - com o querer e a vontade - o renascimento do novo ciclo.

Meditação do dia - 1

Há ter facetas que tem de distinguir um Nacionalista da "vulgata"
- O pensador
- O militante
- O homem

Caso contrário nada nos diferenciará "deles".

Meditação do dia

O Estado tem de ter uma substância Ética.

Há a impossibilidade de conferir uma forma ética a um Estado que não seja por si só Ético.

A eticidade do Estado é a sua substância.