quinta-feira, abril 16, 2009

Notícias do cão de água português - 2




Apesar de apoiado pelo almirante Dennis Blair, novo director das Informações Nacionais e de 17 ex-embaixadores yankees, Charles Freeman foi obrigado a retirar a sua candidatura ao lugar de director do Conselho Nacional de Informações, para que tinha sido indicado pelo dono do cão.

Razões: o lobby israelita não deixou, visto o futuro possível director querer analisar toda a politica externa americana e, mais, ter ousado afirmar que a tal de bomba atómica do Irão é tudo uma treta.

O documento de renúncia é bem claro. Freeman acusa o estado de Israel e o seu lobby de serem os responsáveis pela sua não nomeação.
(vide :http://online.wsj.com/

O dono do cão, convidou-o e depois, corajosamente, colocou-se de lado a assobiar para o ar.

Ou seja o estado do médio oriente (a metrópole) deu ordens ao pais colonizado (os states) e estes, claro, obedecem. E é sempre bom as metrópoles terem bons e sobretudo leais governadores coloniais.

Apostilha:
...”Por um grupo que tem claramente a intenção de fazer aplicar a política de um governo estrangeiro – neste caso do governo de Israel”.
parte da declaração de Freeman

1 comentário:

Olog-hai disse...

Caro José:
Julgo que nos conhecemos muito mal (até porque fui 'socialista', em Campo de Ourique, mais para os lados da 'Padaria do Povo'...).
Mas isso não obsta a que tenha formado antes, opinião própria sobre este caso, o do 'Chas Freeman', de quem aliás ouvi falar muito pouco entre nós (para não dizer, quase nada), sobretudo por via da posição assumida pelo NYTimes...
Agora sim, mas a 'coisa' já vem tarde demais: sei, realmente, que ele emitiu, como refere no seu post, uma tal de declaração de renúncia ao cargo para que fora nomeado (Director do National Intelligence Council, não era?), mas isso são meros 'fogachos' para quem lida com o AIPAC, o Steve Rosen, o Daniel Pipes e, (agora por inteiro), com todo o chamado «Middle East Forum» (incluindo o Dennis Ross...).
SÓ POR ISSO, PARABÉNS... Merece-os.
Dele (i.e., do Freeman), pois ficou sempre mal vista (pela Associação de Amizade Portugal-Israel) a declaração que fez, tal como o respectivo discurso (embora yankee), perante o Institute of Foreign Affairs em 2007(tal como outros que se seguiram), a propósito do Médio Oriente...
No fundo, nada de especial. Mas as coisas continuam como estão e, pensando bem, o Nuno Rogeiro até nem esteve em Guantanamo (senão, podia ter ficado por lá...). E, a bem dizer, nunca saberemos quem é que está nas famosas listas de pagamentos, sei lá de quem, nem porquê...
Só que isso é outra história...
Mais 'dinâmica' (e não alheada dos factos e acontecimentos).
Menos, será a sua pouco discreta tentativa para fazer alguma luz sobre os chamados «Indiscretos», desde 11 de Dezembro até 13 de Janeiro do corrente ano, pois alguém saberá qual é o peso real dessa gente que ali apontou... Será a mesma que, vai para o 25-A, se há-de reunir num conclave, digamos, estratégico (para eles)...? NÃO PARA NÓS (felizmente), que Somos Portugueses...?
Viva Portugal