sábado, abril 25, 2009

A canzoada fascista

Hoje, como todos os dias lá me levantei mais ou menos de madrugada para a minha primeira tarefa diária. Levar a minha cadela ao Jardim. E ai de mim se não cumpro...

Bom cheguei ao velho Jardim e vejo uns bons de uns berloquistas em grande azáfama revolucionária, enchendo balões (vermelhos) e decorando o jardim para a festarola que prepararam para o dia de hoje. Até aí nada a dizer, com excepção da poluição sonora de umas cançonetas dos Brancos, Afonsos, povos unidos, etc ... contrastantes com o habitual canto dos pássaros e os gritos dos pavões enamorados e que constituem o fundo musical necessário para o o bucolismo do jardim ao amanhecer na Primavera.

Mas eis senão quando um numeroso grupo de canídeos que habitualmente se juntam naquele maravilhosos espaço de Lisboa começa a perseguir os tais balões vermelhos e com grande gáudio os estilhaçam com os seus afiados dentes.

Aqui del-Rei, (aqui del-Trostsky, melhor diria) gritavam os caviaristas de serviço. Fascistas gritava uma megera já em fim de prazo de validade. Pandemónio. A minha cadela olhava ufana para mim. Pudera foi hoje promovida a Fascista, quem diria...

Apostilha: Quando chegou a casa dei-lhe um bom biscoito. Mereceu...

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