segunda-feira, janeiro 19, 2009

O que eu aprendi com Esther Mucznik

A “investigadora em assuntos judaicos” (não faço ideia o que isso seja, mas é assim que ela se apresenta) Esther Mucznik, dá-nos no seu artigo do Público (como é hábito defensor da posição de Israel) alguns exemplos de criticas de alguns personagens da esquerda portuguesa aos telavivianos.

“Com a cumplicidade de grande parte do mundo, rendido ao poder do dinheiro”, a “Palestina é que paga, em vidas, que é no mundo actual um valor bem mais desprezível que o dinheiro de Israel” (João Paulo Guerra), “à semelhança do que faziam os nazis aos judeus fechados no gueto de Varsóvia”, “Israel é hoje, de facto, o governo mais anti-semita à superfície da terra” (Fernando Nobre), etc.

Ou seja, se “euzinho”, (que apenas critiquei o facto de se atirar a matar contra as crianças em Gaza ou em qualquer outro local do mundo, levei logo em cima - na minha caixa de comentários - com alguns anónimos que só faltaram chamar-me “f. da p. de um nazi” e que se atiraram a mim como um gato a bofe) tivesse subscrito metade do que acima se refere de certeza já estaria no fundo do Tejo, com um balde de cimento preso aos pés, ou pior ainda já teria sido detido pela DCCB por ser filo nazista, neo-nazista, skinhead, membro de uma associação de malfeitores, xenófobo, fascista, racista, homofóbico, desrespeitador dos direitos das mulheres, fumador, heterosexual, acusado também de não usar fato e gravata, não ser espectador de novelas, não jogar no euromilhões, não saber quem é o Malato (e sei lá que mais) isto no mínimo, para não dizer que oito anos de grelha ninguém me tirava.

Safa, mais vale ser de esquerda. Assim nada de mal se passaria comigo. Nem a biblioteca era apreendida, nem nada...

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