terça-feira, agosto 26, 2008

Para esquecer urgentemente

Crítica de Antoine Baudoin publicada em França na NRH, 37, pag 66):
"Dois anos depois do sucesso (comercial) do século, Littell conseguiu a maior jogada editorial em França. Explicação: ele seria verdadeiramente o autor do "livro" publicado em seu nome. Littell sempre mandara afirmar que tinha escrito as mil páginas (ilegíveis) das Bienveillantes (as benevolentes, em português) em apenas cem dias. Com uma ração quotidiana de whisky, e porque não? Apesar disso a má língua francesa não cessava de designar outro(s) como autores do "best-seller". Os nomes indicados eram os do editor de Littell, Richard Millet, ou ainda Jacques-Alain Léger, um profissional que tudo conhece em termos de negritude literária. Em resumo, neste pequeno livrinho, verdadeiramente escrito em termos neo freudianos, Littell conta como lhe surgiu a ideia do grande sucesso: o descriptamento da Campanha da Rússia do belga Leon Degrelle. Ou seja Fascismo e Homosexualidade seriam intimamente ligados como sugeria o seu livreco? Decepção: "o poder deterriorizador do anus é demasiado corrosivo, a sodomia ameaça os limites de uma maneira fundamental, que nenhum Fascista poderia suportar". Límpido, não é?"
Apostilha: Pois o livro é tudo isto e muito mais. Ele bem quer - de todas as formas e feitios fazer-nos crer que a homosexualidade negada dos fascistas - é um facto. Razões... nenhumas. Ou seja estou de acordo com o colunista "Livro para esquecer urgentemente". Nem assim por estes ínvios caminhos eles conseguem achincalhar Leon Degrelle.
Mas para Littell - que já é milionário à conta do primeiro livrinho - são mais umas massas que entram. Para nós é mais um balde de merda que nos atiram à cara.

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