terça-feira, agosto 05, 2008

Coisas que nos fazem pensar



No passado dia 24 de Julho, num programa da Radio Shalom (de que é co-proprietário), “Actualidade Judia”, o Senhor Alex Moïse, secretário geral das organizações judaicas em França, subordinando-se ao tema: “Qual o nosso futuro”, disse algumas palavras sobre as quais importa reflectir:

E que disse esse Senhor (não nos esqueçamos da sua posição em toda a comunidade judaica francesa – a terceira em número em todo o mundo):

“Estou convencido que o judaísmo europeu está em vias de extinção . A assimilação galopante e a islamização do continente fazem com que dentro de 15 a 20 anos seja muito difícil a um judeu viver na Europa. A China e a India deverão abrigar no futuro as comunidades judaicas florescentes”.

Seria fácil para um anti-sionista primário dizer com ar de gozo: “olha, olha lá vão eles para onde haverá dinheiro e poder no futuro. O que eles querem é capital”.

Poderá, quanto a mim, ser essa uma das premissas. Mas não a mais importante. Não vamos, pois, por aí.

O problema da segurança é – sem dúvida – aqui “o problema”. Com a sua experiência acumulada de séculos a comunidade judaica cheira as situações à distância. E a distância é, queiramos ou não uma França islamizada, com burka, ayatolas e bomba atómica (não nos esqueçamos) dentro de 25/35 anos.

E uma população anestesiada pelo politicamente correcto. É inevitável. E já não há retorno possível

Apostilha: Nessa altura já eu estarei morto e bem morto. Não me afectará. Mas pagaria para ver a cara das feministas, das e dos politicamente correctos, dos defensores dos direitos das minorias, os defensores do laicismo, e outro pessoal do circo esquerdista, quando virem as burkas, os apedrejamentos, e outros mimos de um Islão militante que não conceberá as luzes como o futuro do mundo.

Garanto-vos que me ia rir muito….

1 comentário:

harms disse...

Infelizmente, talvez esse pessoal não venha a ser muito afectado. Para isso era necessário que tivessem coluna vertebral e alguma integridade. Mas isso seria pedir muito. Ontem comunista, hoje social-democrata, amanhã islâmico, o mundo está cheio de camaleões que, ainda por cima, mais do que crerem em algo descrêem e abominam a Europa e a herança que receberam.