segunda-feira, abril 21, 2008

ISTO É QUE É O “TRATADO”, FEITO PELOS “TRATANTES!!!!!!



Pois é, meus Amigos.

À socapa, como é timbre “deles” a partir da ratificação do Tratado do Mar da Palha (ou de Lisboa, como preferirem) é reintroduzida na Europa a pena de morte.

Desculpem a crueza da imagem acima publicada, mas é isto que “eles” fizeram.

Mas como?, se ninguém fala disso, dirão os meus estimados leitores. Pois é muito simples.

Uma série de juristas alemães e austríacos que leram o tal do tratado (nomeadamente Albrecht Schachtschneider e Helga Zepp – Larouche – veja-se Helga Zepp Larouche, «Demand a referendum on EU Lisbon Treaty», EIR 7 Março 2008. Ver também : «Death penalty in Europe: only for enemies of the state», Brussels Journal, 13 abril 2008.) chamaram pela primeira vez a atenção para as consequências jurídicas de uma nota de fim de página ( o tratado tem centenas).

E senão vejamos:

O tratado diz: “è abolida a pena de morte”, mas tem uma chamada de pé de página em que se diz: “excepto em caso de guerra, de desordem e de insurreição (war, riots, upheaval – no texto inglês). Como compreenderão este facto é de uma gravidade jurídica extrema. È inserido na ordem jurídica (vinculativa) europeia uma nota sem qualquer definição ou limites, com o objectivo de os estados poderem fazer cumprir a pena suprema. E sem regulamentação. O que é uma desordem? O que é uma insurreição?
E quem julga? Quais os limites para as manifestações (ou desordens)?. Quem definirá estes casos como passíveis de pena de morte? Quais os Tribunais? Normais, especiais, ad-hoc, populares?

E mesmo em caso de Guerra. Caso se trate de operações contra o “terrorismo”. Quem o define como tal? Terrorismo é lutar contra os sionistas e os americanos? E quem julgará os outros? Os da “ordem”?.

E quais os direitos de apelo? Para o Presidente ou Rei de cada País? Para o Presidente da UE?

Meu Deus, ao que chegámos.

E aposto singelo contra dobrado que os nossos queridos parlamentares vão aprovar o tratado no dia 23. Sem um queixume. Mais, aplaudindo de pé e extasiadamente.

Apostilha: Quem for contra a ordem estabelecida comece a preparar o pescocinho, porque qualquer dia toca-nos a “nós” o baile na corda...

4 comentários:

Anónimo disse...

A pena de morte no espaço "europeu" nunca deixou de existir verdadeiramente, devido ás várias aplicações da mesma nos diversos códigos militares. Esta nova "lacuna" parece-me particularmente talhada para nós, essa do "upheavel" nem de propósito. O que terá sucedido ao federalismo humanista, eventualmente desapareceu nos vários cenários dos Balcãs. Aguardemos pelos próximos capitulos.
Temo pela sorte do Honsik, do Zündel e restantes presos politicos europeus.

Anónimo disse...

Mas, meu Caro José Carlos, estava à espera de quê, porque é que esta gentalha teve medo de apresentar a novel Constituição (ou será Cartilha?) Europeia, à votação popular?
Das duas uma, ou nos consideram uns idiotas de tal dimensão, que nos consideram mentecaptos e incapazes de decidir, ou se calhar, como nos poderia cheirar a esturro, tiveram medo que a sua "preciosa" Cartilha não passasse mais uma vez, parvos é que eles não são.
Aliás, a UE não foi criada pelos Senhores, para arrebanhar os patetas dos europeus que ainda acreditam no Pai Natal, através das excelsas "liberdades e virtudes democráticas"???
Sabe, o bom basbaque do Povo Português, ainda ficou preso aquela dos "egrégios avós" e distraíu-se, agora os outros povos é que me fazem alguma confusão, por não terem reagido, devem estar a ser dopados, só pode!
Quanto aos pescocinhos, pois pode ter a certeza, que um dia destes, àqueles que fizerem fora do penico, vai lhes ser oferecida uma "gravata" nova.
LUSITANO.

Anónimo disse...

"Eles", verdadeiros terroristas, é que deviam ser pendurados por cordas, antes que venham a concretizar ideias dessas que preconiza e que, acredito absolutamente, devam povoar aquelas malditas cabeças há muito. Se me tivessem dito há 20 ou 30 anos, que umas décadas depois Portugal estaria a ser governado por estes 'democratas' do mais fino recorte, depois que foram conhecidos os seus repugnantes perfís morais, teria pensado estar perante alguém completamente doido. Aquilo que nessa altura me teria parecido uma perfeita loucura, ultrapassou a pior das ficções para se tornar na mais inacreditável e cruel realidade.
Obrigada pela chamada d'atenção para essa importante alínea, ou adenda, do tratado dos farsantes.
E já agora, não poderia ter sido introduzida uma outra a tempo, esta
sim, imprescindível, que especificasse o que fazer aos traidores à Pátria? Ao tipo específico de traidores/terroristas institucionalizados que nós temos em Portugal? D'acordo com a tal adenda, é proibida a pena de morte excepto para actos de terrorismo violento. E não são actos de terrorismo extrêmo os crimes gravíssimos - de toda a espécie - que vêem sendo praticados em Portugal desde há três décadas impunemente, por estes desprezíveis vendedores de Pátrias?

Maria

Anónimo disse...

Por fim encontro uma utilidade neste texto constitucional da UE, só que não vai durar muito tempo antes que tudo acabe numa grande carga de porrada.