quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Tema, Variações e Reflexões …

Sobre um artigo francês que acabei de ler:

Posso enganar-me, é claro. Mas continuo a pensar que o nosso futuro pouco ou nada tem a ver com o renascimento de um grande movimento patriótico que parta à conquista das urnas. Tão pouco tem a ver com as actividades de agit-prop que os militantes mais empenhados tem levado a cabo, com grande dinamismo.

Cada vez mais penso que a nossa sorte não está ligada à do nosso ex – Portugal. Este enorme conglomerado que dá pelo nome “deste país”. Dá náuseas comparar o incomparável: o nosso muito querido Portugal com “isto”. Não, a questão não é só estética ou mesmo ética. Longe disso. Trata-se apenas de reconhecer a realidade. Após tantas e tantas destruições levadas a cabo por “eles”, que provocaram o triunfo do pior dos piores. O país real e o país legal de Maurras já não existe (com que pena e dor digo isto...). Morreu. Foi morto durante um período que mediou entre os anos 20 do século XIX e os anos 70 do século XX.

Porque (reparem) não só os ex-portugueses continuam a obedecer caninamente a esta gente, como acham que a sua vida é uma liberalidade oferecida pelo Estado que governa este pais. E mais, que o Estado é um nova divindade toda poderosa a quem ninguém pode ousar pôr em dúvida. Que fazer com esta gente que continua a mamar na úbere teta de uma velha prostituta um leite insalubre que eles acham que os indivíduos devem beber? E isto de geração em geração!

Ou seja, nada podemos esperar dos portugueses ou mesmo de Portugal.

Os portugueses fiéis à sua identidade podem criar (com imaginação) outros caminhos. Mas na condição de terem feito o luto de tudo o que já está morto. O Portugal da Glória, da Expansão, da Tradição, da Identidade, (e até da Língua), dos Poetas, está morto. Sejamos caritativos Não prolonguemos mais esta agonia. Para que estes oito séculos sejam recordados com alegria do que foi bom e não pela mascarada que foram estes últimos decénios. Deixemos repousar em paz o que está morto. Enterremos o seu corpo. E olhemos para o futuro.

Ou seja, e para terminar, eu faço uma provocação: de quantas sociedades são os meus estimados leitores associados? E a vida da vossa Freguesia. Tem-na acompanhado atenta e empenhadamente? A quantas direcções de agrupamentos pertencem? Ou ainda, quantas sociedades existem na vossa localidade? São dadores de sangue, bombeiros? Têm-se aperfeiçoado no ponto de vista Cultural e Social? Continuam a estudar? A ler? A procurarem ser os melhores? Muitas pistas aqui ficaram. Compete-nos a todos ser criativos e interventivos. Olhemos para o futuro! E já agora comecem a pensar nas próximas eleições autárquicas...

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

A crise sindical e o que se descobre pelo caminho…

Desde há vários dias que pretendo falar do ocorrido no congresso da CGTP, em particular e do mundo do trabalho em geral.

A aparente (e para mim – à data – incompreensível) cilindragem de Carvalho da Silva na TV após a última (chamada) Greve Geral, levou-me na altura a meditar muito fortemente sobre o sindicalismo, o trabalho, a pessoa humana, enfim, um encadear de ideias que pretendi amadurecer para posteriormente delas falar.

Ainda não é o tempo. No entanto o Congresso foi muito revelador da força do PC dentro da CGTP, empalmando a maioria dos lugares (mais de 75%). As tendências socialista e (principalmente) bloquista foram completamente esmagadas. Carvalho da Silva não foi impunemente destruído – em directo – nas TVs. Fez parte de um plano – estou seguro. Está a prazo. E o que é mais grave é que os próprios sindicatos não aprendem. Continuam ligados aos chavões novecentistas da luta de classes, etc.

E os desafios hoje são totalmente diferentes.

Há hoje em dia um factor novo que é condicionante de tudo o que ocorre no mundo do trabalho (no chamado mundo ocidental) e na vida das pessoas. A viciação provocada pela nova droga dura da actualidade – o consumismo.

O centro da vida da civilização ocidental – provocada pelas luzes (única reminiscência por eles aceite na cultura europeia) é a do individualismo, a ideia de que todos os seres humanos dão unidades iguais com os correspondentes direitos iguais, simplesmente porque são indivíduos. Ou seja a uma standartização do ser humano.

É dada à vida um valor definitivo (quantificável em euros ou Dollars) e fixando-se este atributo, a quantidade fica a única variável da equação da felicidade da sociedade. Tudo o resto não conta. (e o meu estimado leitor conhece os seus vizinhos? Os seus problemas? Como se podem entre ajudar?...)

Já vimos que os laços entre as pessoas estão completamente quebrados (era essencial que tal acontecesse para conseguir a sociedade individualista – o Doutor António José de Brito não se tem poupado a teorizar sobre o personalismo da actual sociedade e o transpersonalismo que deveria reger toda a nossa vida). Ora essa realidade tem também a ver com a vida do trabalho. Tudo no trabalho está ligado apenas a uma coisa: o dinheiro. E como poderia ser de outro modo? Uma multidão de individualidades (ou unidades de trabalho) afastadas das suas raízes e deixadas isoladas num mar de desespero.

Esta sociedade é baseada num indivíduo abstracto. Ou seja há um compromisso para todos os envolvidos. Estandartizado, normalizado, regulamentado. Dia após dia, é em oito horas diárias que comprometemos a nossa busca da liberdade, vivendo de sonhos e do inatingível (euromilionários, ou semelhantes, alienado pelo circo futebolístico, ou semelhante)

Para poder controlar toda esta massa de indivíduos e torná-la eficiente é necessário uma uniformização de horários, de tempos livres e funcionar rigidamente como um relógio suíço. E tudo para poder comprar (um direito dos tais – dos adquiridos). É por isso que hipotecamos a nossa liberdade, transformando-nos em meros escravos do materialismo, incapazes de viver e não meramente vegetar.

Ou seja já me estou a esticar muito mais do que queria. Um postal sobre a CGTP e onde ele já vai.

Bem vou acabar. Mas antes já ouço uma pergunta: Então como é que isto se muda. Está tão enraizado nos indivíduos e na sociedade?

Bem a resposta tem a ver com uma análise simples. Como chegámos aqui? Através do progresso tecnológico, com a concomitante mudança dos nossos hábitos.

Pode ser que algum cataclismo ecológico, crise energética ou causa nuclear altere tudo. Mas não podemos apenas confiar na “sorte”. Já se demonstrou no século XX haver soluções que partindo de uma forte vontade colectiva e com um comando que saiba o que quer para a sociedade tudo se pode alterar. Compete-nos a nós preparar essa mudança.

Com cabeça. Com vontade. Com perseverança. Para que não tenhamos de voltar a descobrir as alegrias de umas nuvens no céu, após uma seca, o valor de umas amoras colhidas nas veredas, a alegria da pesca ou da caça.

Quase que me apetecia dizer que seria preferível a esta prestação de serviços (a maioria desnecessários, e só existentes para justificar uma circulação ficcional de dinheiro) uns aos outros a que nos condenaram.

As fatwas bruxelenses



Pois é, pé ante pé os asaistas continuam a cumprir a sua principal tarefa. Dar cabo de todas as tradições portuguesas.
Depois de terem sido apertados no parlamento eles andaram caladinhos, mas ei-los que regressam. E em força. Sim, porque enquanto houver uma tradição portuguesa para destruir a luta continua...

Desta vez tocou às amêndoas de Portalegre. A talibanizada autoridade lá "aconselhou" (reparem no eufemismo) a centenária fábrica (e centenária receita conventual) a encerrar. Nesta Páscoa já não nos toca nenhuma. Entretanto continua a desertificação do interior (e eles ralados...).

Mas acima de tudo está Bruxelas e a ASAE é o seu profeta.

Ora (aconselho-vos) vão mas é trabalhar. Vergar a mola. Dar o litro, e outras coisas que nada significam para quem tem o ordenado garantido no final do mês.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

As boas noticias de Helena Matos



Helena Matos é uma jornalista (das poucas, muito poucas) que consigo ler sem me revoltar. Não que ela tenha algo a ver comigo quer ideologica quer social quer ética quer ainda esteticamente. No entanto, reconheço-lhe uma postura bem diferente destes "transmissores de notícias" que por aí andam. E além do mais detesta - tanto como eu - o malfado "politicamente correcto" que tomou conta das cabecinhas dos escribas da nossa praça.

No Público de hoje dá-nos uma notícia sobre Angola. Mais propriamente sobre um mpla que tão louvado tem sido neste país. Refiro-me ao escritor Manuel Rui.

A particularidade desse mpla prende-se com o facto de ter participado activamente na repressão que se abateu em Angola no pós 27 de Maio 77(o golpe Nito - ou melhor dizendo a "guerra entre pirrenses e catetenses", como muito bem definiu um especialista no mpla).

Sangue a rodos é que não faltou nessa época.

Li na passada semana um livro de Dalila Cabrita Mateus e Alvaro Mateus "A Purga em Angola".

Hoje Helena Matos traz-nos notícias de mais livros que também vou tentar ler: Cardoso Botelho, as "Memórias entre o Cárcere e o Cemitério" e Fidel de Castro: el final del camino, de Santiago Aroca e Subversão e Terrorismo em Àfrica, de Juan Benemelis.

O bom que esses livros tem é a confirmação do apoio de alguns militares portugueses à invasão de Angola (ainda legalmente território português) pelas tropas cubanas. Alguns dos do 25 do 4 ficam muito mal vistos. Rosa Cotinho, sim, mas não só.

E é disto que hoje trata a crónica de Helena Matos.

Apostilha: Descansem que há muitos documentos e depoimentos para em breve se poder dizer muito mais. Mas mesmo muito mais! A questão é estar bem escudado para impedir processos judiciais.

Mais ainda: Uma das coisas que se depreende do artigo de hoje é o facto de a crítica literária ter acabado em Portugal. Critica Musical e de Bailado existe. E de muito boa qualidade. Agora a literária?

Fontes bem informadas ...

deram-me a notícia de que os problemas informáticos com que o nosso Nonas se tem debatido estão prestes a ser resolvidos.

Esperemos por amanhã ou depois de amanhã e recomecemos a frequentar esse local tão indispensável que dá pelo nome de Nonas.

Bom regresso

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Alma Russa




ZINAIDA SEREBRIAKOVA - Pintora Russa de origem Ucraniana (falecida em 1965)

sábado, fevereiro 23, 2008

Descubra as diferenças...





Não encontra! Não se preocupe, eu dou uma ajuda. as da esquerda são do gueto de varsóvia, as da direita são dos guetos palestinianos

Mas que raio foi o 23 de Fevereiro?



No julgamento do Tribunal Militar contra o Tenente Coronel António Tejero, o heróico militar perguntou ao General Procurador: "Eu só queria que alguém me explicasse o que foi o 23-F, porque eu não o entendo.

Neste livro Julio Merino dá algumas pistas. Que implicam fortemente aquele em que estamos todos a pensar...

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Relendo os Mestres


Action Française 13/7/1926 :
" (...) É verdade que estamos provavelmente a fazer um grande disparate. Esta Mesquita em plena cidade de Paris não augura nada de bom. É uma ameaça para o nosso futuro. (...) Ouço, leio as declarações sobre a igualdade dos cultos e das raças. Acabámos por ultrapassar os justos limites da tolerância, do respeito e da amizade. Acabámos de cometer o crime de excesso. Deus queira que não tenhamos que o pagar no futuro. (...)."
Charles Maurras, sobre a construção da Grande Mesquita de Paris, inaugurada nesse ano em plena colina de Sainte Genevieve.

Apostilha: Lembrei-me deste texto ao ler as declarações de Erdogan na Alemanha e os novos textos de apoio de algumas escolas corânicas.

Vaidosos, pavoneantes em roupagens alheias

Deixámos de exportar Glórias e Grandezas. Passámos a importar misérias e torpezas.

Somos da União, pavoneamo-nos com roupagens alheias, pindéricas e mal amanhadas ( e algumas bem poídinhas pelo tempo e mau uso...)

Ou seja, cansados (digo mesmo extenuados) de nos governarmos por figurinos estrangeiros, achámos melhor (mais fácil) passarmos a ser governados pelos estrangeiros.

Ao estado a que "eles" nos levaram!

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Limito-me a transcrever ... (4)




"Os minaretes são as nossas baionetas, as cúpulas os nossos capacetes e as mesquitas os nossos quartéis"

Recep Tayyip Erdogan (primeiro ministro turco e futuro membro da Europa dos tratantes)

6 de Dezembro de 1997, enquanto presidente da câmara de Istambul

Apostilha: trata-se da citação de versos do poeta e um dos fundadores do nacionalismo turco, Ziya Gökalp.

Limito-me a transcrever ... (3)


«Quero ser o Presidente de uma França que compreenda que a criação, amanhã, está na mistura, na abertura, no reencontro, e não tenho medo da palavra ... na mestiçagem"
Nicolas Sarkozy, Discurso no congresso do UMP, em 14 de Janeiro de 2007

Limito-me a transcrever ... (2)



"É preciso impor a mestiçagem em todo o lado. A ideia de países etnicamente puros é uma sobrevivência do seculo XIX. O terceiro milénio verá a vitória da mestiçagem.
Wesley Clarke, general americano, comandante das forças da Nato, em entrevista à CNN nos últimos dias da guerra do Kosovo, em 1999.

Apostilha: Este senhor foi conselheiro militar (apesar de a lei vedar a utilização de militares em assuntos internos) no ataque e consequente massacre de WACO.

Limito-me a transcrever ...


Dedicado ao Ilustríssimo Ministério Público de uma País Imaginário (que cá vigora estado de direito...)



Dêem-me uma frase de quem quer que seja e eu encarrego-me de o fazer guilhotinar.
Antoine Quentin Fouquier de Tinville
Acusador do Tribunal revolucionário de 1790 a 1795

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Hoje lembrei-me muito do Rodrigo Emílio

Vejam como se lhe adapta este ensaio sobre o presumível Otium do Rodrigo Emílio.

“Um homem verdadeiramente rico de espírito só pede ao mundo exterior um dom negativo, ou seja a disponibilidade de poder aperfeiçoar-se e desenvolver as suas faculdades espirituais e poder gozar as suas riquezas interiores; ele portanto reclama unicamente a liberdade de poder, durante a sua vida, todos os dias e a todas as horas, ser ele mesmo. Para um homem chamado a imprimir o traço do seu espírito em toda a humanidade, apenas existe uma só felicidade e uma só infelicidade: a de poder aperfeiçoar os seus talentos e poder acabar as suas obras – ou então de ser impedido de o fazer. Tudo o resto para ele é insignificante.”

Schopenhauer, Aforismos sobre a sabedoria, 1851

Apostilha: o meu postal número 500 tinha que ser sobre o RE. Tal como o primeiro!

Hoje também sou Sérvio





150 Igrejas (150 Obras de Arte) destruídas pelos "democratas e homens de bom senso" albaneses. Sim que os Muçulmanos não brincam em serviço. Mas eles é que são os democratas e os "bons" para os EUA que continuam a fazer tudo o que podem para dar cabo da Europa. E o problema é que estão a consegui-lo! Muitos anos vai demorar a remediar toda esta palhaçada. O "nosso" governo vai reconhecer o kosovo através de votação na assembleia da república. Tal como o tratado (ou o tratante, ou lá o que é...) A cobardia do costume

Parabéns Rodrigo Emílio




Farias hoje 64 anos!

Como de costume aqui vai a minha prenda. Sei que no teu ninho de águia apreciarás este filme de uma manifestação na Croácia. Tem pouco tempo. Ora então vê lá (não é todos os dias que vemos 60.000 homens de braço ao alto...)

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

A D.Raquel Lito a que temos direito!

A Dona Lito, (ao que consta na informação institucional da Revista Sábado) é redactora da referida revista do grupo Cofina.

Neste último número perora sobre os cobardes e a cobardia. E lá vem a colacção o ataque bárbaro de um drogado suburbano de Madrid que fez as delícias da imprensa da época e o repúdio de todas as pessoas de bem de todo o mundo.

Como referi na altura "eles" bem tentaram tudo (mas mesmo tudo) para o relacionarm o "animal de bellota" (como foi refererenciado pela imprensa espanhola da altura) com os skins, com a extrema direita, etc. E nada conseguiram, como é óbvio.

Mas eis senão que a Dona Lito descobriu a pólvora. O gajo passou a ser skinhead. Porquê? Porque ela o afirma. Deve ter informações privilegiadas. Fontes fidedignas, digo eu. Se calhar através de um medium. Não sei.

Mas "informação" desta temos aos montes. Mas com "jornalistas" assim quem é que acredita neles?

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Sai o Bush, entra outro(a) ...

... mas vai tudo continuar igual

O Golpe de Estado

A França aprovou já o Tratado (ou Tratante) de Lisboa.

O Golpe de Estado foi consumado já em França. Portugal também vai ocorrer o mesmo

Tenho esperanças no referendo da Irlanda, a única voz que pode impedir este autêntico "golpe de estado" a nível global europeu.

Costuma dizer-se de que quando há um golpe de estado ou são as forças armadas que o impedem ou é o povo organizado.
Forças armadas já não há! O povo organizado está "ressacado" por força da nova droga dura da actualidade: o consumismo!

O destino está traçado...


A senhora Rice disse a União dos europeus obedeceu: o Kosovo sai da Europa, a Sérvia se quiser recebe "papel" lá de Bruxelas e de Washington e perde a sua identidade. Olhem para o futuro, não para o passado, disse ela.
Mas como pode haver futuro sem o substrato do passado?
Perdemos. Perdeu a Nação Sérvia. Mas a vitória deles pode ser de Pirro. Mais gerações hão-de passar e tudo pode acontecer.
A minha solidariedade com o Povo Sérvio

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Juro que não queria ser mauzinho...

... Mas provocaram-me.
Quando do aniversário do referendo dos abortos coloquei um postal "soft" e pela positiva. Achei mais digno.
No entanto pelo que vejo os/as abortistas não param as suas comemorações.
E como acho que uma (neste caso duas) imagem vale mais do que mil palavras aí vai o que eu sinto sobre o assunto. São fortes, sim, mas não posso deixar de expressar o que me vai na alma.


terça-feira, fevereiro 12, 2008

1500 postais

A Voz Portalegrense e o seu autor Mário Casanova Martins editou o seu milésimo quingentésimo postal.

Parabéns. É de visita obrigatória e diária.

Vale a pena a blogosfera com qualidade. Bem haja!

A nova Babel



Todas as épocas tem a sua ideologia.

O século XXI vai-nos trazer o trágico mundialismo. O mundo é a a minha tribo bradam os seus adeptos. A armadura do governo mundial vai ser apoiado por grandes blocos geo económicos estandartizados por uma ideologia única e cujas populações serão alinhados e normalizados por uma estrutura mental comum de acordo com os critérios definidos. Isto vai levar a uma humanidade unida, inter mudável e nómada.

Mas tal como Marx que nunca considerou a hipótese de uma luta inter rácica ou religiosa, (mas sim unicamente uma luta de classes), acho que os actuais decisores também esqueceram esta e muitas outras.

A ver vamos se a lição da bíblia da queda da torre de babel não volta a ocoreer.

Ver o livro de Pierre Hillard, La Marche irrésistible du Nouvel Ordre Mondial, l'Echec de la tour de Babel n'est pas fatal, Editions F.X. de Guibert, 2007. França.

A mais que certa implosão do Império

Segundo a agência France Presse os brancos vão tornar-se uma minoria nos States em 2050, segundo um estudo do Pew Research Centre ontem publicado

Nesse estudo demonstra-se que os brancos dentro de cerca de 40 anos vão ser 47% da populaçao, contra os 75% actuais. Em 2050 os EUA terão 438 milhões de habitantes contra os actuais 296.

Má notícia para os negros (perdão, perdão, perdão - afro americanos, assim é que é politicamente correcto) serão apenas os 13% actuais. E os filhos de Israel passarão dos actuais 2,5% para cerca de 1,5%.

O lema do Regime

Produz! Consome! Obedece! Vota!
Não penses! Não sintas!

Toda a resistência é inútil!

De construtores de Catedrais a criadores de capelinhas




Ou o antes de o depois socrático...

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Pensamento de hoje

Quando nos colocamos numa postura radical de repúdio da situação, é-nos essencial uma visão histórica profundamente trabalhada

Não é um monte de células...


A minha homenagem aos 6.099 bébés mortos nos últimos 6 meses.

Faz hoje um ano que eles decidiram.

sábado, fevereiro 09, 2008

Eu sou o lobo mau, lobo mau, lobo mau ...

O novo ensino de música - versão marilú



Como a sora ministra (mais o seu secretário de estado) vêem os músicos. Vide a nova reforma do ensino artístico pensada pelos nossos brilhantes governantes.

Deve ser para passar a ter estes espectadores

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Mais um sitio a visitar



Trata-se do cronicasdapeste.blogspot.com

Vão lá que ele merece

Novos talentos portugueses

Ainda há uns dias dizia que Portugal (no que se refere às artes plásticas) era actualmente um deserto.

Como me enganei!

Mão amiga fez-me chegar este trabalho de um jovem artista de Oliveira de Azeméis. Ruela de seu nome. Que tem um blogue. O neoartes.blogspot.com.

Apreciem. Reparem que por baixo de um diáfono manto lá está D. Afonso Henriques e os símbolos da Nação que as Dinastias portuguesas criaram e cimentaram



A minha Homenagem ao Último Reduto

Para que continue a luta!



quarta-feira, fevereiro 06, 2008

1934 - 6 de Fevereiro - Paris

A palavra a Brasillach



“Aqueles que morrem pouco depois dos trinta anos não são consolidadores, mas sim fundadores. Trazem ao mundo o exemplo luminoso da sua vitalidade, dos seus mistérios, das suas conquistas. Mostram alguns caminhos, ao luar da sua juventude sempre presente.

Deus escolheu, na sua aparência terrestre, ser parecido com estes seres, morrendo na idade de Alexandre. À vossa volta homens e mulheres, haveis conhecido estas aparições um pouco exaltantes, um pouco misteriosas. Elas queimam a sua própria vida, por vezes a de outros, mas elas dão a chama e o futuro, Não imaginamos um Alexandre envelhecido e cheio de sabedoria, legislando sobre o oriente: o seu papel foi de colocar face a face o Ocidente e o Oriente. Depois desenrasquem-se. Tal como estes seres que desaparecem antes das taras, antes do equilíbrio, antes da sua realização. Eles não vieram trazer ao mundo a paz, mas sim a espada”.

Les Sept Couleurs. 1939

6 de Fevereiro - De Luto carregado


A comoção provocada pelo suplício de Robert Brasillach torna inesquecível para todo o sempre a data do 6 de Fevereiro. Onze anos, dia por dia, depois dos massacres dos nacionalistas às mãos da esquerda caiu fisicamente e para sempre o Poeta. Gritando: Viva a França, apesar de tudo! Tinha 35 anos. A cena desenrola-se de madrugada no Forte de Montrouge.

O seu advogado Isorni nada conseguiu. Os jurados – todos eles dos arredores operários de Paris, impermeáveis a todos os voos literários - nada contestaram e apoiaram veementemente a condenação.
O julgamento começou às 13 horas do dia 19 de Janeiro de 1945. Às 19 horas o veredicto de morte já estava pronunciado. Seis horas para destruir uma vida!

Simone de Beauvoir assistiu ao “julgamento”. Nem uma palavra disse contra a ignomínia.

Jacques Lacarrière, nada suspeito de amizades “fascistas” pode dizer: " Brasillach evoca a idade de ouro da Humanidade quando a palavra dos poetas plena e nua, ignorava a usura das palavras e das imagens”

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Os meus agradecimentos

A todos os que me saudaram de diversas e variadas formas a propósito do primeiro aniversário deste "tasco típico português, pré-ASAE". Muito em especial para o Nonas, Bruno e Humberto Nuno. Vou tentar não os desiludir a eles e a todos os outros.

Bem hajam

Ainda está em idade para aprender...



Já nem o Fidel é de confiança...

Então não é que o homem só foi eleito com 98,3% dos votos.

Tem de mandar vir cá a Portugal um assessor para estudar como são as eleições no BCP em que os nomeados pelo Sócrates ganharam à albanesa com muito maior percentagem.

Aprendam que o Licenciado em Engenharia não dura sempre. Assim evitam de dar barraca (ou bronca conforme prefere uma estimada jornalista da nossa praça...)