sábado, agosto 04, 2007

Em nome da metáfora...



600 cristeros enforcados nos postes telefónicos que ladeavam o caminho de ferro mexicano. Mortos em nome da "Inteligência"

"Em nome da arte" já teve os seus efeitos. Um dos visados na parte final do meu postal já reagiu. (não não falava do Prof.Doutor Damásio. Falava de outros dois que lá estiveram...)

O nosso homem telefonou-me tentando corrigir-me e declarando que as palavras do chefe da frelimo eram uma metáfora. Que eu não tinha compreendido bem. E que não havia qualquer mal em ele usar agora o "avental", visto aquilo ser uma "coisa esotérica"(sic).

Pois eu insisto e persisto.

A esquerda mundial (apesar da sua superioridade moral, Soares dixit) teve sempre por hábito, arranjar desculpas quando fuzila, enforca, esgana ou corta cabeças aos seus inimigos.

Na Hungria de Bela Khun era em nome da "cultura". Nas guerras cristeras do México era em nome da "inteligência", nos Kmerhs vermelhos era em nome do "homem novo", e assim seguidamente.

Pois eu afirmo: em Moçambique correram hectolitros e hectolitros de sangue de renegados (é certo), mas também daqueles que tiveram coragem de ser portugueses até ao fim.
O "poeta" afirmou que a arte devia fuzilar os inimigos da revolução.

Afinal era uma metáfora, segundo me foi referido.

Ou seja os desgraçados levaram com umas rajadas de "metáforas" propiciadas por aquele belo objecto difusor de "metáforas" - a Kalashnikov. E levavam a metáfora final propiciada agora pelo outro difusor de "metáforas" - a pistola Tokarev.

Ou seja não retiro uma palavra ao que disse.

1 comentário:

António Lugano disse...

Grato por recordar a Verdade !

Cordialmente
António Lugano