terça-feira, junho 19, 2007

Tanta admiração porquê?

Hoje e ainda não eram 8 da manhã estava um Amigo meu a telefonar-me para me dar a "grande notícia". A Zézinha (sim ela mesmo, a própria) tinha declarado que pensava votar ou no António Costa ou na Helena Roseta para a Câmara de Lisboa.

O homem estava chocado. Martirizado, mesmo. Quase que chorava. Depois de desabafar e como eu lhe não dei qualquer troco, lá desligou pensando que eu também era dos tais.

Pois eu, meus amigos, já nada me surpreende. Já vi de tudo. Mas mesmo de tudo. A mim essas minudências já não me causam qualquer embaraço. E além do mais não tenho o estofo (e a força) de Manuel Maria Múrias que poucos dias depois do 25 do 4 obrigou (ao que me contaram, que eu, com grande pena minha, não vi)o locutor Fialho Gouveia a descer o Chiado com o casaco virado ao contrário. Bons tempos!

Mas só uma pequena historieta para amenizar o postal. Uns dias depois do 25 desloquei-me a Coimbra com o Rodrigo Emílio e outros camaradas. Lá fomos encontrar entre várias pessoas uma que durante anos me saudou de braço ao alto e (por vezes) com um sonoro 88. Pois não é que eu ouvi, (com estes ouvidos que a terra há-de comer) o fulanito jurar que sempre tinha sido democrata! Só não coloco o nome dele aqui por respeito por mim.

Enfim, como diria o pirata do Asterix (la routine habituelle...)

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