sexta-feira, junho 22, 2007

A Muralha de Carvalhos,

ou quando temos o dever do sacrifício individual

Há momentos na vida em que a nossa pessoa, os nossos interesses, as nossas necessidades, o nosso instinto de sobrevivência são postos em causa face à necessidade de nos afirmar-mos pelo Bem e pelo melhor politico.

Penso em Maurras ignominiosamente apunhalado por uma Igreja e pelo seu Príncipe a quem servira (e bem) e cuja iniquidade não o fez desviar-se. O seu “Non Possumus” nada mudou. A sua excomunhão manteve-se, e ele também se manteve firme para nos indicar onde estava a salvação. Ele (como pessoa) não contava. O que contava era a sua indicação da salvação, era o local onde fazia falta erguer a verdadeira muralha de carvalhos (o bosque salvador) antes que a sua Pátria fosse definitivamente condenada.

O mesmo penso em relação a Wissemann. Para um católico, o suicídio não deve ser fácil. No entanto ele (como ser físico) não contava. O que contava é que ele conseguissa erguer uma das primeiras árvores que constituiriam a enorme e inexpugnável floresta que fizesse parar a invasão daqueles que pretendiam destruir a sua Pátria e os seus ideais.

Sim porque há momentos especiais (e essenciais) na vida de um Homem!

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